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PELIKAN: DA TINTA SE FEZ A CANETA!

A caneta Pelikan é quase uma unanimidade no mundo dos colecionadores, quase todos apreciam seus modelos especialmente os do final do século passado que eram bem conhecidos e vendidos aqui no Brasil.

Quando a fabrica da Pelikan foi fechada em 1991 na Bahia encerrando os contratos de quase 300 funcionários, muitos acreditaram que seria o fim, e logo ela seria apenas mais uma marca no imaginário dos apreciadores de canetas.

Mas o seu fechamento permitiu seu ressurgimento por que a marca e seus representantes trouxeram modelos produzidos fora muito mais sofisticados e também populares, que colocaram a marca no topo das mais desejadas junto com sua rival que competia pelo mercado nacional que também havia fechado sua fabrica um pouco antes e passava pela mesma estruturação a Parker. Ambas fecharam suas fabricas quase na mesma época e ambas continuaram disputando o mercado brasileiro.

HISTÓRIA

Tudo começa em 1832 numa casa rural em Gross Munzel que ficava nos arredores de Hannover na atual Alemanha, o Sr. Carl Hornemann era um químico de formação fazia tintas, seu pai tinha também noção e ambos estavam desejosos de expandir suas tintas para os artistas e fazer outras coisas para o cotidiano do cidadão comum, mas a concorrência era cruel, os produtos da França e Inglaterra eram acessíveis e mesmo assim eles insistiram em produzir tintas para escrita e adotaram um politica de não incomodar as grandes fabricas para não serem colocados para fora do mercado, mas eles ganharam espaço pela qualidade e enorme quantidades de cores e outros produtos escolares que eles foram lançando sempre visando os artistas e estudantes.

Enorme Quantidade de tinteiros oferecidos pela fabrica no inicio do século XX

Importante não deixar de mencionar que a Pelikan nunca descuidou de sua linha de tintas para escrever, isso faz parte da sua filosofia empresarial que é oferecer uma tinta de qualidade em recipientes de ótimo bom gosto, por que foram eles os tinteiros que deram a fama para a Pelikan.

BOM GOSTO NA PROPAGANDA

A Decisão de estabelecer uma linha de produção da caneta foi muito debatida dentro da fabrica somente na década de 1930 os primeiros modelos de caneta começam a sair em 1929 à chamada Pelikan 100 que chegou com uma novidade, o mecanismo de êmbolo que foi desenvolvido pela Pelikan que consiste em um pistão acoplado no corpo da caneta que puxa a tinta para dentro do corpo e mesmo assim muito restrito por que na época as grandes marcas dos EUA dominavam o mercado assim como as canetas francesas, italianas e inglesas, e mesmo na Alemanha existiam muitos fabricantes, as canetas tinteiros da Pelikan ficaram meio na “geladeira” eles desenvolvem mesmo depois da 2ª Guerra e entram para valer na Década de 1950 no mercado mundial.

Aqui no Brasil a marca estava presente nos anos 1930, mas como material de escritório e tintas artísticas, ficou mais conhecida no pós-guerra com a linha de produtos escolares e pelas suas canetas mais baratas que eram de ótima qualidade.

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Modelos das décadas de 50 e inicio de 60

A Pelikan aumentou seu espaço na década de 1980 quando eles ofertavam uma enorme variedade de canetas todas denominadas por números e a linha de luxo chamada de Souverän ou M1050 com trabalhos em ouro. 

A Caneta Pelikan devido ao seu apelo sentimental tem até hoje uma forte aceitação no Brasil, basta ver um modelo que alguém já lembra alguma situação que a caneta Pelikan foi protagonista e para classificar ela é muito fácil por que elas seguem numeral 1000 mais caras e a 100 a mais barata. 

Parte de um catálogo de canetas da Pelikan final dos anos 80

ALGUNS MODELOS QUE VALEM A PENA TER

Pelikan Demonstrator M200, Pelikan M400 (marrom) e a Pelikan M400 azul.  

Edição especial comemorativa lançada no final do Século

Os modelos mais simples os M100 (Negro e Branco) e a PeliKan 50 na Versão Cartucho 1962.

Modelos com acabamento à mão

Como já deu para perceber todo o procrastinar da fábrica em entrar no mercado das canetas foi benéfico para os colecionadores por que a marca depois se dedicou com tamanha vontade de recuperar o tempo perdido que criou verdadeiras joias em forma de caneta. Em breve teremos um artigo sobre as Tintas da Pelikan que também precisam ser mais estudadas e valorizadas pelos colecionadores do Brasil.

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