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    PARKER 180 – UMA CANETA MUITO DIFERENTE…

https://pentooling.com/Images/4963%20B.JPG

Em 1977 a Parker lança uma caneta que era capaz de escrever dos dois lados da pena, podendo conforme a graduação da pena escrever de um lado linhas finas e do outro lado linhas mais grossas, isso era possível, por que a pena não tinha a típica curva que as penas de caneta costumam ter, sua pena era reta e muito pequena e encaixada numa cama que era colocada na concha da caneta e era alimentada por cartucho ou conversor.

Ela segundo a propaganda da época podia ser utilizada dos dois lados da pena, ou seja, com a pena para cima e com a pena com sua parte superior voltada para baixo, ou seja, a 180 graus invertida. Devo dizer que poucos se atreviam a fazer isso.  

https://penhero.com/PenGallery/Library/Pics/Parker180_1977_02.jpg

Aqui no Brasil ela demorou um pouco para chegar, os primeiros modelos circulam em 1979, aos poucos ela se adaptou por esses lados e passou a exibir uma pena mais simples lembrando mais uma prancha e não apresentado a cabine (a Parte mais alta) no meio da pena.

https://i.ytimg.com/vi/v0-oSDHq-no/maxresdefault.jpg

https://i.ebayimg.com/thumbs/images/g/iosAAOSw29BiqDWz/s-l1200.jpg

A Parker 180 nunca encantou muito os colecionadores brasileiros, sempre escutei sobre ela mais reclamações do que elogio acredita que a culpa dessa fama é o sistema de enchimento ou represa onde fica a tinta que fluirá para a pena, ela entope com facilidade se não tiver uso constante, por isso ouve modificações no formato da pena.

Ela sempre foi um modelo metalizado ou seja não temos versões do corpo em plásticos, sempre os acabamentos eram laqueados ou banhados em metais nobres e até mesmo ouro galvanizado 22K que custava por volta de 1980 custava 50 Dólares, aqui nossos modelos eram mais modestos e com cores similares aos modelos dos Estados Unidos, França e Reino Unido.

A Parker 180 na 2ª Versão teve um desempenho melhor nas vendas aqui no mercado Brasileiro, mas as canetas esferográficas e o surgimento da Roller Ball atrapalharam muito seus resultados, e por ser julgada uma caneta com o corpo fino ganhou a fama de não ser segura para mãos maiores, o que é uma acusação exagerada.

No Universo dos colecionadores tem apreciadores do modelo e têm muitos que preferem evitar a caneta, eu sou daquele que gosta de procurar e colecionar e recomendo que todos façam o mesmo, por que a caneta representa bem uma fase da historia, onde naqueles anos onde a 180 era fabricada a caneta que era a campeã de vendas era a Cross uma caneta muito fina e esferográfica folheada a ouro ou em aço e ai “que ela se explica”, ela é o que a sua época exigia, lembrando que as esferográficas da Parker eram também bem finas. Como a Classic.

CANETA CROSS – O SUCESSO DE VENDAS DO FINAL DOS ANOS 70

https://d1o6h00a1h5k7q.cloudfront.net/imagens/img_m/4635/1876039.jpg

A Parker Classic: Estilo Elegante

https://m.media-amazon.com/images/I/51FD1GHjwSL.jpg

PARKER 180 – ESFEROGRÁFICA

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgauiN7HRjLJHK8DgzLusH5A6MoxNkZge1Own7fM59sf6oIPanZoNntZhR7ZqeJM8o3NZ4jIWPzZS6ydnGFMDdvqt448Uvl65_1IabQRmNj1k7pkrbmQCwxuX68iUzJc46f4xRelsDc19DO/s1600/20171122_161652.jpg

Pelas imagens acima é possível observar a tendência de canetas finas que era o padrão da época. A Parker 180 tirando esse fato que os primeiros modelos tinham uma tendência para entupir e que a segunda forma de pena suprimiu esse contra tempo a caneta teve uma aceitável venda, pois era difícil tentar superar a Parker 75, ela foi lançada para isso substituir a já famosa 75.

Em 1987 a Parker do Brasil estava fazendo muita propaganda para incentivar o uso de uma caneta como uma extensão da personalidade individual e a Parker 180 se tornaram a garota propaganda da marca e um exemplo e essa publicidade publicada nos jornais logo após a morte do Poeta Carlos Drummond de Andrade um grande apreciador das canetas Parker.

Quanto à ideia de comprar uma Parker 180 ou mesmo começar a se interessar pelo modelo, eu acho a caneta muito colecionável e merecedora de sua atenção nas suas compras ela afinal já é uma senhora de mais de 40 anos no mínimo e deve ter um espaço para seu estudo e respeito, segue alguns modelos para sua análise.

Do alto para baixo estão as penas das 180 na 1ª versão havia uma com uma acabamento em ouro e a outra toda em aço, a 2ª versão das 180 trazia a pena em aço e banhada a ouro.

Os Primeiros modelos eram folheados em matérias nobres especialmente o ouro 23K como este modelo acima e foi muito usado como material publicitário de grandes empresas.

Havia os modelos Chrome plated e lacquer que  aqui logo receberam o nome de “Pijaminha” e tinham diversas variações como nas fotos acima e  as mais sóbrias e modestas como a versão das 180 com o material de epóxi e sua pena em aço e clip cromado e as versões com o clip dourado e a pena folheada ou mesmo em ouro  

No Modelo Parker 180 havia muitas cores em tom pastel e vale a pena a busca pelo modelo que oferece diversas variações como o País em que ela foi lançada. Espero ter despertado em você o gosto em conhecer um pouco mais sobre o universo das canetas, lembrando que nosso interesse é não esgotar o assunto e sempre deixar o espaço livre para que vocês colecionadores e apreciadores possam perguntar e também apresentar suas canetas, e não deixe de ter uma Parker 180 entre as suas.

  

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