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A figura acima para a geração de alguns brasileiros é uma das lembranças mais agradáveis que a escola oferecia, os estojos de latinha da Johann Faber era a sensação da criançada, eu mesmo tive um e até hoje não superei o seu furto, mas as canetas tinteiros dessa marca eram de uma beleza que emocionava, e os nomes impressionavam pela imponência era a Diadema, Regent, Apollo 53, Apollo 43,Apollo 33, Estudante, 56, a 334 e a ultima a sair a 66 mas existiu a 65 que é uma variação muito sutil da 66 .
A Caneta Tinteiro era com Pistão que se acionava girando do sentido anti horário para esvaziar e no sentido horário para encher acionando um blind na parte debaixo da caneta, que quando a caneta era mergulhada no tinteiro ficava Na parte superior perto da mão do usuário apresentadas em cores como: Azul, verde, preto, bordô e a demonstrator, tinha as cores salmão e bege e a coral mas não era todos os modelos que possuiam essas cores .
A Fabrica localizada em São Carlos no interior de São Paulo e seu publico composto basicamente de estudantes mas tinham modelos bem elaborados que eram distribuídos por empresas como promoção e nos famosos consórcios do final de ano.
O que era esse consorcio? Você ia pagando por mês uma prestação durante o ano e concorria a prêmios e caso no final do ano você não tivesse sido contemplado, você recebia seu dinheiro de volta com produtos comprados em lojas indicadas pela empresa, até mesmo poderia trocar por uma cesta de natal com varias miudezas e dentre elas estava uma caixa da famosa Johann Faber.
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Na foto acima vemos uma caixa do consorcio Ciabra Comsorte e um conjunto da tinteiro e esferográfica da Johann Faber 66
As Propagandas da Johann Faber eram publicadas nas historias em quadrinhos especialmente da Disney e Rio Gráfica Editora. Por serem destinadas ao publico jovem boa parte de suas canetas foram usadas e descartadas após o fim de curso, isso faz ela ser um pouco dificil de ser encontrada no mercado de canetas nos ultimos anos, o fato de ser da categoria escolar prejudicou sua preservação.
A Jonhan faber era uma subsidiaria da FABER CASTELL, sua pena assim como a Esterbrook outra marca importante de caneta tinham suas penas removíveis manualmente, bastando desrosquear com as mãos, e marca fechou no inicio da década de 1970 sua linha de canetas tinteiros sendo a última caneta a 66
Dizem que a 66 foi uma tentativa de competir com a 45 mas o modelo da Parker é mais velho no mercado e já estava consolidado quando a Johann Faber 66 saiu, ambas utilizavam cartucho mas o modelo 45 tinha espaço para um cartucho e a 66 permitia o proprietário de sua caneta carregar dois cartuchos no corpo da caneta isso graças a um anel de metal que servia de apoio para o cartucho reserva
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Esses dois cartuchos de tamanho menor na caneta, algo interessante para o publico jovem, por que a caneta tinha anel de metal no final do cartucho onde o outro cartucho ficava guardado de reserva bastando tirar o cartucho usado O Cartucho da Jonhan Faber é muito difícil de encontrar e quando isso acontecer não perca tempo compre logo por que muitos desistem da caneta pela falta de cartucho para a 66 mas hoje é possível conseguir conversores que substituem os cartuchos originais
A Propaganda da Marca era sempre muito bem feita e despertava a vontade de conhecer o produto e o seu material era muito estiloso
A Maior dificuldade de colecionar a Jonhan Faber é a sua total falta de literatura sobre a fabrica e seus modelos, muito pouco se fala sobre a marca no meio dos colecionadores mas eu gostaria de colocar essa marca no devido lugar que ela merece, prometo que vou me empenhar em descobrir mais sobre esse modelo e dessa marca tão querida para muitos colecionadores.
A seguir coloco umas fotos dos principais modelos da Marca Johan Faber mas não se iluda achando que verá todos os modelos produzidos, tenho certeza que deve ter mais algumas surpresas me esperando e para você também, deixo aqui meu estimulo para você buscar saber mais dessa marca e a coloque em sua lista de canetas colecionáveis, no fascinante mercado de canetas ela é ainda encontada nas feiras de antiguidade de nossas cidades.
JOHANN FABER – DIADEMA
Modelo Diadema tinha a pena em ouro e um clip curvo as vezes no anel da tampa conforme a linha de montagem o escrito “DIADEMA” era no anel da tampa ou na lateral da tampa.
Acervo Pessoal
MODELO REGENT
Ela tinha acabamento em ouro e sua pena podia ser em ouro ou mesmo bicolor conforme a linha de produção mas o clip era reto.
Acervo Pessoal
JOHANN FABER ESTUDANTE
É o modelo mais lembrado pela participação na vida escolar de muitos e pela sua qualidade e linhas inovadoras
Acervo Pessoal
Ela tinha todo acabamento em aço e a pena exposta e de fácil substituição para evitar a perda inteira da caneta e cores no padrão convencional, ou seja o preto, vermelho, verde, azul e a desejada demonstrator.
JOHANN FABER – MODELO APOLLO 53
Tinha a tampa e clip folheados a ouro e a sua pena em ouro 14 K e semi-embutida o anel da tampa era da mesma cor do corpo e alguns modelos saia o tradicional botão com os dois machadinhos cruzados.
JOHANN FABER – APOLLO 43
Tinha sua tampa em aço escovado e anel da borda junto com o clip em aço polido, e abusava nas cores variadas conforme o ano de produção
ACERVO PESSOAL
VERSÃO 33
Existia a Apollo 33 era uma versão mais simples da 43 feita em plástico mas o material era de ótima qualidade.
ACERVO PESSOAL
OS ÚLTIMOS MODELOS
Nos últimos anos de produção sairam as famosas 66 na versão em tampa dourada e a prateada alimentada por cartucho e a Johann Faber 334 que era vendida em conjunto com uma esferográfica
JOHANN FABER 334 E A 56
ACERVO PESSOAL
Existia ainda a Johann Faber 56 que era quase que identica a 334 só que funcionava com cartucho e não possuia o visor de tinta verticalizado que era típico da marca.
JOHANN FABER 65 – A LENDA
Ela é igual a Johann Faber 66 mas tem na sua tampa o Número “65” e muitos devem ter em sua coleção acreditando ser uma 66, procure nas canetas por ai é uma otima aventura. Eu não descobri o motivo desse modelo, não sei se era um protótipo e a fabrica não teve tempo de desenvolver, alguns dizem que ela é a primeira edição da 66, estou pesquisando sobre o assunto e prometo contar aqui se descobrir algo, e fica o convite para quem puder nos ajudar a explicar essa variação tão pouca conhecida, tenho outras informações mas prefiro guardá-las para um próxima conversa sobre a Marca Johann Faber.
Até Breve.
